domingo, 8 de novembro de 2015

Quebra-cabeças 5000 peças: Ruas de Paris - dias 14, 15 e 16.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Quinta sinfonia no Espetacular Homem Aranha 002

Caro leitor.

Acabamos de ler a revista O Espetacular Homem-Aranha 002 de agosto de 2015 e vamos relacionar algum detalhe da revista que se relaciona com a cultura geral.

Hoje a relação cultural é com a música clássica.

Essa revista começa fazendo uma continuação da primeira história dessa nova saga do Homem-Aranha logo depois que ele volta a ser o verdadeiro Peter Parker sem a influência do Dr. Octopus na sua cabeça. E depois a revista segue mostrando o surgimento de novos vilões e o ressurgimento de outros vilões que vão rechear as próximas histórias do Homen-Aranha.

Então hoje vamos seguir o seguinte roteiro.


  • Sorte de estar vivo (parte 2)
    • Herói: O Espetacular Homem-Aranha
    • Vilão: Electro (Max Dilan)
  • Mais ou menos de volta ao lar
    • Herói: Homem-Aranha 2099
  • Kaine
    • Herói: Kaine (clone do Homem-Aranha)
  • O Clash, sensacional sultão do som!
    • Herói: Homem-Aranha (primeiras histórias)
    • Vilão: Clash
  • Como as minhas tralhas funcionam
  • A câmara do silêncio
    • Vilões: 
      • Dr. Bong
      • Ossos Encurtados
      • Angar, o gritador
      • Homem-Gorila
      • Ruby Thursday
      • Chondu, o místico
  • O quadrinho do dia: Quinta Sinfonia nos quadrinhos.







Sorte em estar vivo (parte 2)


Como não localizamos o nome dessa história deduzimos que por ser a continuação da revista anterior podemos dar o mesmo título. No início da nova saga do Espetacular Homem-Aranha vimos que ele está de volta completamente livre do Dr.Octopus em sua mente. Agora ele tem que se adaptar com sua nova situação.
Nessa segunda edição lançada em agosto de 2015 já podemos notar que a Anna Maria Marconi, que foi a namorada do Peter Parker quando ainda era o Homem-Aranha Superior (Dr.Octopus), ira ajudá-lo a se adaptar a essa nova vida de empresário, dono das Indústrias Parker e com todas as bugigangas que ele mesmo desenvolveu quando estava sob a influência do Dr. Octopus e que agora não fazem qualquer sentido para ele.



Como o Homem-Aranha Superior era um cientista maluco ele realizou algumas experiências não muito convencionais. E Max Dilan foi uma das suas vítimas. Essas experiências com cérebro de Max Dilan modificaram os poderes que já possuía e que o tornava conhecido como Electro, deixando-o ainda mais poderoso. Mas por ser um grande vilão com novos poderes, ele ainda está sem total controle da energia que possui. Tanto que na primeira edição lançada em setembro o Electro acabou destruindo as paredes do presídio com uma sobrecarga e isso libertou a vilã Gata Negra sem qualquer intenção.

Enfim nessa primeira história da revista o Max Dilan aparece novamente e se encontra com o Homem-Aranha. Lembre-se que só a Anna Maria Marconi sabe que o atual Homem-Aranha é o Peter Parker original. Todos ainda lembram do Homem-Aranha Superior, então o Electro irá atacar assim que puder.

Os Vingadores aparecem para confirmar que o Peter Parker voltou a ser ele mesmo e até o Tocha Humana (Johnny Storm) do Quarteto Fantástico aparece sem os poderes mas sendo um velho amigo do Peter Parker. Quando estivermos falando das revistas do Universo Marvel vamos falar mais sobre essa perda dos poderes do Tocha Humana.

Só mais um detalhe: logo no início dessa história os roteiristas estão deixando os leitores curiosos com a presença de uma garota com os mesmos poderes que o Homem-Aranha. Na primeira história do espetacular Homem-Aranha já tínhamos notado que uma garota tinha sido picada pela mesma aranha mutante que picou o Peter Parker dando-lhe os poderes. Mas agora na segunda edição ela já aprece com os poderes, porém ela ficou no anonimato. Ainda não comentaram mais nada a respeito dessa nova personagem. Vamos ter que esperar.

Roteiro: Dan Slott
Ilustrações: Humberto Ramos
Arte Final: Victor Olazaba
Cores: Edgar Delgado
Editor Original: Nick Lowe
Editor Chefe Original: Axel Alonso
Tradução: Mário Luiz C. Barroso
Letras: Marcos Valério
Editora: Carol Pimentel



Mais ou menos de volta ao lar


Essa história apenas mostra rapidamente, em apenas 4 páginas, uma pequena ação do Homem-Aranha 2099 contra uns bandidos locais. Claramente, é uma história de apresentação do herói já que estamos no novo começo das histórias do Homem-Aranha.

Roteiro: Peter David
Arte: Will Sliney
Cores: Antonio Fabela
Tradução: Mário Luiz C. Barroso
Letras: Marcos Valério
Editora: Carol Pimentel



Kaine


Aqui temos a primeira aparição do Kaine nessa nova saga do espetacular Homem-Aranha. Não se tem muitos detalhes sobre quem seria o Kaine, mas já é informado que se trata de um clone mau feito e que ele vive combatendo o crime em outra região do país.


Quem acompanha a saga do Homem-Aranha há muito tempo sabe que Kaine apareceu no passado como um clone criado por um vilão com o objetivo de matar o Homem-Aranha, mas no final Kaine se torna um apoio ao verdadeira Homem-Aranha.

Como essa história também é bem reduzida, serve apenas para apresentar o personagem. Não deixou nada muito claro. Vamos ter que aguardar nossas histórias com o Kaine.


Roteiro: Chris Yost
Desenhos: David Baldeon
Arte-final: Jordi Tarragona
Cores: Rachelle Rosenberg
Tradução: Mário Luiz C. Barroso
Letras: Marcos Valério
Editora: Carol Pimentel



Clash, Sensasional sultão do som!


Clayton Cole é a identidade secreta de Clash, um novo personagem que apareceu pela primeira vez na primeira edição do Espetacular Homem-Aranha em setembro de 2015. Na primeira edição mostra o surgimento do personagem, a sua paixão por tecnologia, a sua vida como estudante e filho de pais bem sucedidos, e viciado no Homem-Aranha.
Nessa edição ele aparece novamente com o objetivo de se encontrar com o Homem-Aranha.
Então é a primeira vez em que os dois se encontram. Mas não foi um encontro muito agradável para o fan do Homem-Aranha e isso causou a primeira mancha na imagem que o Clash tinha do Homem-Aranha.
O personagem ainda está em construção, mas já dá para notar que esse pode ser um novo vilão do Homem-Aranha.
Assim como o Peter Parker criou seu lançador de teias quando ainda estava no ensino médio, Clayton Cole criou as suas botas e luvas sônicas que permitem que ele voe ou ataque usando as vibrações de ar.
Essas histórias do Clash passam no mesmo tempo do início da carreira do Homem-Aranha, desde o início na luta-livre quando o Homem-Aranha não tinha o uniforme que conhecemos, e passa por aquela fase em que o Homem-Aranha faz apresentações em eventos para levantar uma grana e ajuda a Tia May.
Vamos aguardar por mais histórias do Clash.

Roteiro: Dan Slott
Desenhos: Ramón Pérez
Cores: Ian Herring
Tradução: Mário Luiz C. Barroso
Editora: Carol Pimentel


Como as minhas tralhas funcionam


É uma micro história para atualizar o leitor que está começando a acompanhar o Homem-Aranha agora. Aqui são mostrados os conceitos de seus principais aparelhos e os tipos de teias que são lançados pelo lança-teias.


Roteiro: Joe Caramagna
Ilustrações: Chris Eliopoulos
Cores: Jim Charalampidis
Tradução: Mário Luiz C. Barroso
Letras: Marcos Valério
Editora: Carol Pimetel




A Câmara do Silêncio


É uma curta história para mostrar alguns vilões secundários do Homem-Aranha. São eles Dr Bong, Angar, o gritador, Ossos Encurtados, Homem-Gorila, Ruby Thursday e Chondu, o Místico.
Nessa história o Dr. Bong está tentando usar uma câmara anecoica para abrir o Multiverso, mas o Homem-Aranha interrompe os planos.
Ah, câmera anecoica é um local onde todo o som é absorvido, ou seja o não existe reflexão do som e você consegue ouvir até os mínimos detalhes que seriam imperceptíveis fora dessa câmara anecoica.
É uma história bem curta que mostra que nem sempre quem tem superpoderes se torna super vilões, são apenas vilões.

Roteiro: Jai Nitz
Ilustrações: Ron Salas
Cores: Rico Renzi
Editor Original: Nick Lowe
Editor Chefe Original: Axel Alonso
Tradução: Mário Luiz C. Barroso
Letras: Marcos Valério
Editora: Carol Pimentel


O Quadrinho do dia
Música clássica nos quadrinhos.


Como já sabemos na saga anterior o Homem-Aranha Superior era o Dr. Octopus no corpo do Peter Parker, então algumas coisas mudaram na vida do Peter Parker e agora que ele voltou a ser ele mesmo, está gerando muita estranheza.
Um quadrinho muito legal demonstra bem isso usando o toque do celular do Peter Parker.
O Dr. Octopus deixou tocando a Quinta Sinfonia de Beethoven o que para Peter Parker é completamente antiquado.
Mesmo sem ter qualquer instrução de leitura musical o leitor de quadrinhos consegue identificar de qual música se trata caso ele já tenha a ouvido.

O desenhista não precisou colocar a partitura da Quinta Sinfonia de Beethoven, mas o leitor que já conhece a música vai cantar assim que ler DUM-DUM-DUM-DUUUUMM.

Sugestão de desenho das notas.
Mas aqui vai um conselho para você que deseja ser desenhista. Se for fazer algo assim, aproveite e coloque as notas rítmicas corretas. Assim quem não se lembra da música mas já conhece de leitura musical poderia cantarolar e se lembrar imediatamente. Não precisa colocar a partitura. Mas note que o desenhista aqui colocou quatro notas, sendo quatro colcheias.
As batidas: DUM(1)-DUM(2)-DUM(3)-DUUUUMM(4) indicam que realmente são quatro notas. Mas não podem ser 4 notas com o mesmo ritmo. Pois as 3 primeiras tem o mesmo ritmo e tempo de duração e a última sustenta mais tempo a nota do que as outras, praticamente ouvimos a última nota por um tempo igual a soma das 3 primeiras notas. Então o desenhista podia ter desenhado 3 colcheias e 1 semínima ou mínima.




Esse quadrinho está na primeira história da revista 002 do Espetacular Homem-Aranha. Em duas ocasiões o celular do Peter Parker toca e a representação da Quinta Sinfonia nos faz lembrar da música imediatamente.



Assine o canal do ProfPG no Youtube para acompanhar os vídeos do Cultura HQ. (Entrar no Canal)



Espero que tenham gostado.

Até a próxima no Cultura HQ.

Estamos replicando a mesma informação do blog http://culturecomics.blogspot.com
Em breve todo o conteúdo do Cultura HQ ficará somente no Blog Culture Comics.


Fonte musical: Descomplicando a música

sábado, 26 de setembro de 2015

Eventos simultâneos em Batman 37.

É isso mesmo. O Coringa está de volta.
Depois de um longo tempo sem das suas risadas todos pensavam que finalmente ele tinha ido dessa para uma melhor.
Mas agora existe um vírus super potente em Gotham City que faz todos literalmente morrerem de rir. Só que antes de morrer todos ficam numa espécie de transe, como se estivessem num apocalipse zumbi, mas não estão mortos, estão rindo.
Poderíamos chamar de "The Walking in Laugh".

:-D

A segunda história dessa revista tem desenhos de um Brasileiro de Porto Alegre (Roge Antonio).

Acompanhe mais detalhes da revista:

  • Batman: Fim de Jogo (Parte 3)
  • Coringa: Amigos
  • O melhor quadrinho da revista. Motivo: Eventos simultâneos. (opinião do Prof.PG)






Batman: Fim de Jogo (parte 3) 


Essa sequencia começou com Superman, Mulher Maravilha, Flash e Aquaman chegando em Gotham City detonando tudo complemente estranhos e sorridentes até chegarem a descoberta principal: O Coringa está de volta!

Agora o Batman está tentando salvar quem ainda tiver salvação no meio do apocalipse coringa.

A dupla roteirista + desenhista mandou muito bem aqui.
Roteiro: Scott Snyder (https://twitter.com/ssnyder1835)
Desenhos: Greg Capullo (https://twitter.com/gregcapullo)


Amigos. (História do Coringa)


Essa história tem os desenhos do brasileiro Roge Antonio.
É uma exclusiva do Coringa. Mostra de forma bem marcante como o perfil perturbado e psicótico do Coringa pode levar qualquer um a loucura, principalmente se ele resolver colar no seu pé como sendo seu "melhor amigo".

A dupla roteirista + desenhista dessa história publicada na Batman Annual de fevereiro de 2015 também mandou bem.
Roteiro: James Tynion IV (https://twitter.com/jamesthefourth)
Desenhos: Roge Antonio (Brasileiro) (https://twitter.com/rogeantonio)



O melhor quadrinho da revista.
Motivo: Eventos simultâneos na mesma página.

O melhor quadrinho da revista é um quadrinho que por algum motivo teve destaque na opinião do Prof.PG, não tem nenhum critério técnico, mas sempre vamos informar o porque destacamos um quadrinho e não outro.

No caso dessa edição ao invés de mostrar apenas um quadrinho que consideramos principal, vamos mostrar como o desenhista da capa e da história Fim de Jogo, Greg Capullo, conseguiu usar a linguagem peculiar dos quadrinhos para expressar sentimento e eventos simultâneos. Algo completamente exclusivo dos quadrinhos.


Nesse quadrinho você nota duas cores que definem eventos acontecendo em lugares distintos.
Em azul está o Batman tentando impedir que um assassinato ocorra, ao mesmo tempo em que em vermelho está o comissário Gordon tendo que se livrar da visita inesperada do Coringa em seu escritório.
Quadrinhos sem qualquer diálogo que diz muita coisa.
Normalmente quando encontramos uma cena de muita ação os quadrinhos são apresentados como colunas verticais. Como se estivéssemos em uma respiração de medo ou de muita tensão.


É isso aí.

Até a próxima.

Professor Paulo Gois
(ProfPG)

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

História em Quadrinhos: Nunca li tanto.

Amigos, nos últimos seis meses fiz uma pequena loucura e resolvi me atualizar no mundo dos quadrinhos.

Afinal todo ano tem uma meia dúzia de filmes de heróis da Marvel ou da DC e sempre tem aqueles chatos de plantão que ficam reclamando de determinada característica de um herói ou do Universo paralelo que deveria ter sido citado e não foi.

Eu não quero ser mais um desses chatos que esquecem que a linguagem de cinema deve ser diferente dos livros que devem ser diferente dos quadrinhos. Eu quero ir ao cinema e curtir a forma como o diretor montou aquilo tudo para a telona. E fazer as devidas associações com o universo em questão.

Não tem como entender de tudo o que existe no nosso universo, então não me preocupo se não sei alguma coisa que acontece no universo DC ou no universo Marvel.

Quero apenas me atualizar. Então assinei os títulos mais populares da Marvel e da DC.

Portanto, recebo em minha casa todos os meses exemplares atualizados das seguintes revistas:

  • Batman
  • Superman
  • Arqueiro Verde
  • Wolwerine
  • X-Men
  • Homem Aranha
  • Vingadores


E as coletâneas com 140 páginas cada uma:

  • Universo DC
  • Universo Marvel
  • X-Men Extra
  • Vingadores

Ao todo são cerca de 1000 páginas de histórias em quadrinhos que venho lendo todos os meses.

E agora com seis meses de experiência, acho que posso passar alguma coisa legal de cada quadrinho que eu ler.

Então aguarde novidades.

Acabei de receber a Revista número 2 do Espetacular Homem-Aranha, a número 38 do Lanterna Verde e do Universo DC além da coletânea número 19 do X-Men Extra.

Confesso que estou um pouco desatualizado. Mas assim que me atualizar eu vou esclarecer cada leitura por aqui.

Atualmente estou atualizado com as revistas Batman, Superman, Homen-Aranha e Wolverine. Duas da Marvel e duas da DC. Já li 70% de tudo.

Se você continuar por aqui, vai gostar de saber as novidades e quem sabe se interessar em ir até a banca de jornal e comprar o próximo exemplar.

Até logo.

Professor Paulo Gois

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Chernobil: A verdade sobre o acidente.

Como hoje completa 27 anos do acidente, vamos fazer uma série sobre Chernobil onde mostraremos o que aconteceu com seu reator para causar o acidente nuclear mais famoso do século passado. Além disso vamos mostrar como funcionava o reator. Quais as consequências da contaminação e como está o lugar nos dias de hoje.

Esqueça o sensacionalismo e vamos atacar os fatos documentados.

Acidente em Chernobil ocorreu em 26 de abril de 1986

Preste atenção nesses pontos:

  • O acidente Chernobil em 1986 foi o resultado de um projeto falho na planta do reator que tinha uma equipe despreparada no momento do acidente.
  • A fumaça causada pelo incêndio e explosão dispensou ao menos 5% do núcleo do reator radioativo na atmosfera a favor do vento.
  • Dois trabalhadores da usina de Chernobil morreram na noite do acidente, e mais 28 pessoas morreram em poucas semanas de envenenamento por radiação aguda.
  • O Comitê Científico das Nações Unidas para os Efeitos da Radiação Atômica (sigla UNSCEAR)  diz que, além do aumento do número de casos de cânceres da tireóide, "não há qualquer evidência de um grande impacto na saúde pública atribuída à exposição pela radiação 20 anos após o acidente."
  • As áreas onde as pessoas tiveram de ser realocadas já estão voltando ao seu restabelecimento.

O desastre na usina de energia nuclear em Chernobil que ocorreu em abril de 1986 na Ucrânia foi produto de uma falha no projeto do reator soviético somado com sérios enganos feitos pelos funcionários da usina. Foi uma consequência direta do isolamento causado pela Guerra Fria e o resultado da falta de uma cultura de segurança.

Map of Ukraine and Belarus


O acidente destruiu o reator quatro de Chernobil, matando 30 pessoas entre operadores e bombeiros nos primeiros três meses, e outras mortes ocorreriam mais tarde mas sem que houvesse necessariamente relação ao acidente. 

Uma pessoa foi morta imediatamente e uma segunda morreu no hospital pouco depois, como resultado de ferimentos recebidos. Foi reportado que mais uma outra pessoa morreu naquele instante de uma trombose coronária. Inicialmente foram diagnosticadas 237 pessoas responsáveis pela limpeza com a síndrome de radiação aguda (ARS), entretanto foram confirmados apenas 134 casos. Desse número, 28 pessoas morreram por conta da síndrome dentro de algumas semanas após o acidente. Outras 19 morreram entre 1987 e 2004, mas nenhuma dessas mortes podem ser necessariamente atribuídas a exposição da radiação. Fora do local do acidente nenhuma outra pessoa sofreu de efeitos causados pela radiação aguda, embora uma grande parte dos cânceres de tireóide infantil diagnosticados desde o acidente pode ter sido causado pela ingestão de iodo radioativo precipitado. Além disso a população de uma grande área da Bielorússia, Ucrãnia e Rússia também foi contaminada de vários níveis. 


O desastre de Chernobil foi o único acidente da história da energia nuclear comercial onde ocorreram fatalidades relacionados a radiação. Mesmo assim, o projeto do reator é único e o acidente foi, portanto, de pouca relevância se comparado com o tamanho da indústria nuclear fora do bloco de Leste.

Tradução: Professor Gois.


A próxima parte da série falaremos do complexo energético de Chernobil.
Acompanhe, e tenha um bom divertimento.

Até logo,
Professor Gois


quinta-feira, 25 de abril de 2013

A estrutura da dupla hélice do DNA completa 60 anos.

Atenção vestibulando, sempre que chegamos em anos que representam décadas de grandes eventos os vestibulares costumam enfatizar o assunto. Então a aposta para esse ano é no DNA. Afinal nesse hoje é 60º aniversário da publicação do artigo sobre a dupla hélice, e há menos de um mês foi o 10º aniversário da publicação do genoma humano.

Feliz Aniversário DNA


Vamos conhecer um pouco mais desse assunto. Não só para mandar bem no vestibular mas para saber o que a nova Medicina Personalizada pode fazer por todos nós nos próximos anos.

Foi em 25 de abril de 1953 que o americano James Watson e o britânico Francis Crick publicaram seu modesto estudo na Revista Nature informando a descoberta da estrutura do DNA. Seu artigo ainda pode ser visto na íntegra sem alterações diretamente no site da Nature. (Clique aqui para acessar o artigo original.)

Nove anos depois da descoberta Watson e Crick receberam o Prêmio Nobel de Medicina ao lado do britânico Maurice Wilkins que explicou algumas funções biológica associada a dupla hélice. (Apesar de terem sido nomeados para o Nobel de Química)

Meio século mais tarde mais tarde, a descoberta da dupla hélice desembocou no sequenciamento do genoma humano, que por sua vez desencadeou um processo de revolução científica e tecnológica na Medicina como um todo.

Quase todas as doenças humanas têm um componente genético. Ou são causadas diretamente ou, no mínimo, são influenciadas (para o bem ou para o mal) por características genéticas individuais de cada paciente. Conhecer e entender essas características, portanto, é um dos objetivos mais importantes da medicina moderna. A chamada "medicina personalizada".

A tecnologia para isso avança numa velocidade espantosa. O sequenciamento e mapeamento do perimeiro genoma humano custou quase US$ 3 bilhões e levou mais de dez anos para ser concluído. Hoje, pode-se sequenciar um genoma humano em um dia, por cerca de US$ 1 mil, numa única máquina.

"A tecnologia hoje nos permite fazer coisas que jamais imaginávamos possíveis." - Emmanuel Dias Neto, pesquisador do Centro Internacional de Pesquisas e Ensino do Hospital A. C. Camargo.

Confira a linha do tempo do DNA abaixo e o infográfico muito legal para compreender como o DNA funciona.

Bons estudos.
Até a próxima.
Professor Gois

Fonte notícia: Estadão
Fonte imagens: Folha


fonte: FOLHA



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quantas voltas tem em uma prova de Fórmula-1?

Essa é para os amantes do automobilismo e da velocidade.

Você já deve ter notado que em cada prova da Fórmula-1 o número de voltas varia.
Mas você sabe como é calculada o número necessário de voltas?


O regulamento indica que a distância de uma corrida de Fórmula1 vai até a volta que completar 305 km. Por exemplo, o GP da Espanha em Barcelona do Circuito de Catalunha é de 66 voltas. Esse circuito possui 4.665 metros. Sendo assim temos ao final um total de 307.890 metros, ou seja, ao final da volta 66 o líder já teria passado pelos 305 km.

A única exceção é o Grande Prêmio de Mônaco, onde a distância da corrida vai até a volta que completar 260 km.  

Entretanto, se qualquer corrida exceder duas horas de prova, o líder da prova receberá a bandeirada no final da volta que passar as duas horas.

Casos assim são muito comuns em caso de chuva muito forte.

Em breve vamos colocar uma tabela informando a distância de cada circuito, o número de voltas proposto e a distância final da prova para essa temporada.

Até a próxima.
Professor Gois